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Quarta-feira, 28 de Junho de 2023 - 18:23:34hs

Corumbá contesta números do IBGE após Censo apontar população menor

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Por Redação RegionalMS
Corumbá contesta números do IBGE após Censo apontar população menor

Prefeitura entrará na Justiça cobrando que pessoas que vivem no bairro Padre Ernesto Sassida sejam contabilizadas como moradores da cidade.

A prefeitura de Corumbá, a 413 km de Campo Grande, entrará na Justiça para que sejam revistos números do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nesta quarta-feira (28). Segundo o município, os dados, que apontam redução de pouco mais de 7% da população da cidade, em 12 anos, estão errados.

Procurador-geral do município, Alcindo Cardoso explica que a diminuição se deu após pessoas que vivem no bairro Padre Ernesto Sassida serem contabilizadas como pertencentes a Ladário. No Censo anterior ao do ano passado – realizado em 2010 – o grupo havia sido contabilizado junto a população de Corumbá. 

Os números mais recentes apontam que a Cidade Branca possui 96.268 moradores, atualmente. Em 2010, o número era acima dos 100 mil (103.675, ao todo).

“Tomaremos ‘pé’ desses números oficiais e faremos a comunicação ao juízo federal de Corumbá para que sejam tomadas providencias com relação ao cumprimento de uma liminar concedida em dezembro do ano passado, que consistia que o IBGE fizesse a contagem da população do bairro Padre Ernesto Sassida para Corumbá, mantendo o que já foi feito no censo anterior, 2010. Existe fundamento para que seja mantido”, afirma Alcindo.  

Nos cálculos do procurador, a diferença populacional seria de 3.500 a 4 mil pessoas. 

Impacto para o município Alcindo alerta ainda, que os números do IBGE são importantes para que políticas públicas sejam adotadas no município. E, a redução populacional poderia afetar o orçamento da cidade.  

“Com a redução populacional, vai ser reduzido também os repasses federais, fundos de participação dos municípios. Isso gera prejuízo para a educação municipal, para a saúde do município, verbas relacionadas a proporcionalidade de habitantes do munícipio, acaba refletindo na população, porque diminui a receita”.  

Conforme o procurador-geral, a prefeitura deve entrar com pedido na Justiça Federal, ainda nesta quarta. 

 

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