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Quarta-feira, 22 de Setembro de 2021 - 11:13:42hs

Pecuarista de Figueirão abandona fazenda com 337 bois e foi multado

PMA fez vistoria no local e disse que maioria do gado demonstrava estar desnutrido, com as vértebras e costelas à mostra, desorientados e a procura de alimentação. Dono também foi multado em R$ 12 mil.

Por Redação RegionalMS
Pecuarista de Figueirão abandona fazenda com 337 bois e foi multado

O dono de uma fazenda, de 43 anos, foi indiciado por maus tratos aos animais após deixar 337 bois sem alimento, sendo que um deles não conseguia nem se levantar e foi encontrado atolado e agonizando, ainda conforme a Polícia Militar Ambiental (PMA). Durante a vistoria nesta semana, oito animais foram achados mortos na propriedade localizada em Figueirão, na região norte do estado.

 

Os policiais foram ao local após denúncia, a qual dizia que o rebanho bovino estava passando fome. Ao chegar, na última segunda-feira (20), encontraram oito animais mortos e o pasto degradado, além de constatar que a maioria do gado demonstrava estar desnutrido, com as vértebras e costelas à mostra, desorientados e a procura de alimentação.

No mês anterior, a Agência Sanitária Animal de Vegetal (IAGRO) já tinha feito uma vistoria e notificado o dono da fazenda. No entanto, ele não cumpriu a notificação. A polícia disse que visualizou fardos de feno na propriedade rural, porém, o funcionário não comparecia na fazenda para alimentar o gado.

 

Mesmo assim, ainda de acordo com a PMA, a quantidade não era suficiente para os 337 bois existentes na fazenda. Durante a vistoria, a equipe ainda tentou resgatar um animal vivo sem forças, que estava caído em uma área úmida.

O homem, que é de Fernandópolis (SP), foi notificado para que, em 24 horas, contrate um funcionário para alimentar os animais e realizar o manejo do gado, bem como contratar um médico veterinário ou um zootecnista para acompanhar o rebanho na fazenda.

 

Nessa terça-feira (21) ele ainda foi multado em R$ 12 mil e responderá pelo crime ambiental, com pena de três meses a um ano de detenção.

 

 

 

Por Graziela Rezende, g1 MS

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